Resenha: O Marido Perfeito - Kimberly Belle
- Cristhian Rocha
- 8 de fev. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de mar. de 2024
Sinopse Única:
Iris e Will estão casados há sete anos e a vida não poderia ser mais perfeita. Até que, em uma manhã, quando Will voa para Orlando em uma viagem de negócios, o mundo feliz de Iris desmorona subitamente: um avião em direção a Seattle sofre um acidente matando todos a bordo com a queda e, de acordo com a companhia aérea, Will estava entre os passageiros. Entre dor e confusão, Iris está convencida de que tudo deve ser um enorme mal-entendido. Por que Will mentiria sobre onde ele estava indo? E sobre o que mais ele mentiu? Em sua busca desesperada para descobrir a verdade, Iris encontrará respostas que abalarão tudo o que ela acreditava saber, conhecer e amar. O que mais não sei sobre o meu marido? O que mais ele deixou de me contar? Existem quantas mentiras mais?'
Editora: Única
Autora: Kimberly Belle
Ano de edição: 2018
Nº de páginas: 320
Classificação: 4 / 5 Estrelas
Resenha:
Em particular, gostei muito desse livro. Achei a história interessante e envolvente.
Fiquei bastante empolgada e curiosa para saber o que realmente aconteceu com o Will, o marido da Iris. No decorrer da história, a escritora consegue fazer o leitor pensar em mais de uma teoria sobre o que aconteceu com o Will, sujem varias indagações a respeito do ocorrido.
O leitor é transportado para dentro da história logo no primeiro capitulo, e assim como a Iris o leitor se ver fazendo, se não as mesmas perguntas que a personagem, talvez até mais.
Em determinado momento da história eu me vir questionando a sanidade da Iris, embora ela seja psicóloga, eu fiquei me perguntando, será que devido ao fato dela estar em total negação causado pelo luto da morte súbita de seu marido, estaria se apegando com todas as forças a teoria que o seu marido não estaria morto?
Durante toda a trama do livro a escritora brinca muito com essa teoria, será que o Will estaria morto ou estaria vivo?
Será que tem alguém se passando pelo Will, afim de fazer a Iris acreditar que o seu marido não estaria morto, para confundi-la e assim tentar arrancar dela uma suposta confissão?
Ou será que Will realmente estaria vivo e decidiu de forma deliberada, calculista e premeditada, abandoná-la? E se assim ele o fez, qual seria o motivo?
Essas são algumas das indagações que o leitor se ver fazendo ao longo do livro.
Eu achei a trama bem elaborada, embora tenho que concordar que em alguns pontos da história, poderia sim ter um pouco mais de suspense e mistério.
O Marido Perfeito da escritora Kimberly Belle é uma leitura agradável, que flui com muita facilidade, que te envolve de uma forma que o leitor não consegue parar de ler.
O final ficou um pouco em aberto, me deu a entender que talvez seja um gancho para uma sequencia, mas nada que empesa o leitor de, ao final do livro, entender o que realmente aconteceu.
Esse livro faz você refletir sobre questões importantes que durante o cotidiano não pensamos muito a respeito. Questões como o luto, a dor de perder um ente querido de forma repentina. A importância de se valorizar as pessoas amadas, porque a vida é frágil.
Menciona também a importância do papel dos pais na criação dos filhos e como essa criação molda o caráter de um indivíduo.
“Como disse o filósofo Rousseau – O homem nasce bom, e a sociedade o corrompe.”
O livro fala também sobre amizade e sobre aceitar as consequência dos seus atos, mesmo que isso venha lhe causar dor, angustia, pesar e vergonha.
Em resumo é um livro instigante que eu super recomento.
Esse livro possui trilha sonora, que você pode escultar através do Spotify. É só pesquisar o marido perfeito ou acessar o link: https://open.spotify.com/playlist/1ixY2Yy8op4SspJwEbfAqM
Sobre a autora: Kimberly Belle
Kimberly Belle cresceu no Tennessee oriental, numa pequena cidade aninhada no sopé dos Apalaches. É também autora dos romances The Last Breath e The Ones We Trust. Trabalhou na área de marketing e de angariação de fundos para organizações não-lucrativas antes de se dedicar à escrita de ficção. Viveu durante mais de uma década na Holanda e atualmente divide o seu tempo entre Atlanta e Amesterdão.
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